Quem sou eu

Cansado de brigar com Bancos que atendem mal, usam de mecanismos ilegítimos para "faturar" mais do que a lei permite, resolvi apelar para a Justiça. SURPRESA! Apesar de provar por A mais B todos os "enganos" confessados pelo Banco, a Justiça foi mais cega do que deveria e não "vislumbrou qualquer ato ilegal".

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Maus prestadores sempre à vontade.... por que será?

Além de todas as benesses (de conhecimento público) de que gozam nossas au-toridades (em todos os poderes e níveis de administração), deve haver uma misteriosa e eficaz rede exclusiva de fornecedores e prestadores de serviços, públicos e privados, que as supre e às suas famílias de forma eficaz e honesta.


Excluída a hipótese de que todos estes funcionários públicos, detentores de po-der e autoridade, sejam seres de espécie não humana, gerados espontaneamente, criados em incubadoras, assexuados e estéreis, esta seria a única explicação plausível e legal para a indiferença com que tratam a população em geral, no tangente às relações con-sumistas.

Se as idosas mães de algumas destas autoridades tivessem que esperar em casa por três dias, em vão, a entrega de um produto, certamente as lei seriam mais rigorosas, as punições mais severas e a fiscalização mais eficiente.

Se a vida da filha adolescente de um destes funcionários dependesse de um nível mínimo de qualidade de qualquer serviço, não existiriam abusos como os permitidos em regimentos frouxos como aqueles em que apenas dez por cento do contratado é conside-rado aceitável.

Enquanto a esposa de uma autoridade não vier a correr risco de morte devido a um apagão, estas continuarão a não comprovar a causa alegada, e a se limitar em tentar desqualificar a opinião de técnicos competentes, focadas que estão, apenas, no que lhes interessa: a manutenção do poder.

A expressão “mero transtorno do dia-a-dia” tem sido muito utilizada no judiciá-rio, como forma de perdão descarado ao descaso com o consumidor, e à esperteza dis-farçada de incompetência. Pimenta nos olhos dos outros...

Algumas prestadoras poderiam ser acusadas de formação de quadrilha só por o-brigarem seus atendentes a mentir e enganar os clientes, mas “alguma coisa” as protege das duras leis, penas e fiscalizações.

O tal MP deveria se chamar Mistério Público, ausente que está na apuração dos abusos das operadoras de Serviços Públicos e da conivência das respectivas Agências Reguladoras. Quem autoriza ou fiscaliza programas que associam emissoras de TV com operadoras de Telefonia e não apresentam nenhum regulamento? E os milagres?

Quando um único Órgão Público reune objetivos tão diferentes como numa certa Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle expõe-se o desinteresse por todos os assuntos.

Mas, enquanto o judiciário afagar os maus prestadores com indenizações irrisó-rias, será lucro para estes descumprir as obrigações e entulhar os tribunais com ações que levam meses para serem iniciadas e uma eternidade para serem concluídas. Isto desestimula a grande maioria dos lesados a buscar reparação. A punição severa acabaria por esvaziar os tribunais, pois o prejuízo financeiro é o melhor remédio para a má pres-tação de um serviço.

Enquanto leis protegerem bandidos permitindo-lhes até imunidades funcionais nós trabalhadores e pagadores de impostos abusivos teremos que nos sujeitar à vontade de uma maioria composta por famintos que se vendem por uma bolsinha qualquer, e adesistas dos que se locupletam à nossa custa.

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